A população de Belém enfrenta desafios com a qualidade do transporte público, aguardando a liberação de uma frota de ônibus elétricos que está em espera devido a questionamentos do Tribunal de Contas do Município (TCM). O TCM questiona o valor dos veículos, que apresenta custos similares aos dos ônibus adquiridos pelo Governo do Estado.
O Estudo Técnico Preliminar que fundamentou a compra dos novos ônibus — 213 no total, incluindo 30 elétricos e o restante à diesel com baixa emissão de poluentes — detalhou o planejamento para a frota elétrica. De acordo com o projeto, esses veículos irão operar na conexão entre o Terminal BRT Mangueirão e o Terminal de Ônibus da UFPA, passando por bairros como Guamá e Terra Firme.
Além de servir importantes corredores da cidade, como as avenidas Centenário, Júlio César e Pedro Álvares Cabral, os ônibus elétricos terão papel fundamental na integração de áreas relevantes ao sistema de transporte, incluindo o aeroporto. Eles serão integrados às linhas já existentes, visando otimizar a mobilidade urbana.
A introdução dos ônibus elétricos pretende avançar na redução da emissão de gases poluentes, substituindo os veículos movidos a combustíveis fósseis por opções com fontes renováveis e limpas. Essa mudança representa um passo significativo na luta contra as mudanças climáticas, contribuindo para a redução das emissões líquidas de gases de efeito estufa. Enquanto isso, a cidade continua a sofrer com a má qualidade do serviço de transporte público, evidenciando a urgência de uma solução.
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