“Não adianta falar fake news”: Liderança explica saída de indígenas do prédio da Seduc em Belém

Líder reafirma que os participantes da ocupação seguem unidos e comprometidos com a causa, e que as idas e vindas dos indígenas são estratégias organizadas dentro do movimento, não sinais de desistência.

Alessandra Korap, uma das lideranças indígenas presentes na ocupação do prédio da Seduc em Belém desde o dia 14 de janeiro, comentou com a equipe do Estado do Pará Online (EPOL) sobre um vídeo divulgado por influenciadores na última quarta-feira (29) que mostrava a saída de alguns indígenas do local.

A líder nega o fim da ocupação e explica que alguns precisaram sair temporariamente para realizar compromissos em suas comunidades. Ela destaca que todos que estão ali têm seus compromissos, mas nem todos podem cumpri-los de forma remota. Por isso, alguns grupos que precisam sair fazem revezamentos na sede da Seduc.

O movimento segue firme, afirma liderança

A explicação de Alessandra é uma resposta direta a rumores espalhados nas redes sociais que indicavam o enfraquecimento do movimento. A líder enfatizou que a ocupação permanece forte, apesar das dificuldades enfrentadas pelos indígenas, incluindo os desafios de conciliar os compromissos com as famílias e as necessidades das comunidades.

Segundo Korap, a ocupação é uma ação necessária para pressionar o governo pela revogação da Lei 10820, que, segundo os manifestantes, prejudica não só os povos indígenas, mas a educação estadual no Pará como um todo. A líder reafirma que os participantes da ocupação seguem unidos e comprometidos com a causa, e que as idas e vindas dos indígenas são estratégias organizadas dentro do movimento, não sinais de desistência.

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