A multinacional Bayer deu início à reforma do Casarão, espaço cultural e educativo localizado na Avenida Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (PA). A iniciativa ocorre em parceria com a Embrasesc (Empresa Brasileira de Produtos e Serviços Culturais) e o Centro Cultural e Esportivo do Pará (CCESP), responsáveis pela gestão do local, e visa deixar um legado para a população antes e após a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada na capital paraense em novembro de 2025.
O imóvel histórico, que completa 100 anos em 2025, oferece atividades voltadas a alunos da rede pública e à população em situação de vulnerabilidade, como cursos de informática, teatro, música, consultoria jurídica e apoio psicológico. O local também sedia eventos comunitários, incluindo celebrações do tradicional Círio de Nazaré.
As obras de renovação preservam as características arquitetônicas originais do casarão, construído em estilo eclético, e envolvem a restauração da estrutura física, adequações na rede elétrica, melhorias na iluminação, pintura, ampliação de banheiro e instalação de novos aparelhos de ar-condicionado. A previsão é de que a reforma seja concluída até agosto.
A partir da entrega, o espaço passará a ser usado também pela Bayer para a realização de eventos, encontros e atividades de networking com foco em inovação e sustentabilidade — temas centrais da COP30. A empresa também garantiu recursos financeiros para custear as ações sociais do projeto Casarão até junho de 2026.
Para Will Junior, diretor-geral do CCESP, a parceria com a Bayer permitirá ampliar o impacto social do projeto: “A reforma possibilitará um ambiente ainda mais acolhedor e moderno para as centenas de alunos e para a comunidade que utilizam o espaço anualmente desde 2020”, afirmou.
Catarina Corrêa, gerente de Relações Institucionais da Bayer, destacou que a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a transformação social e ambiental: “Mais do que um espaço físico, queremos que a Casa Bayer seja um catalisador de ideias e soluções, contribuindo para a formação profissional dos jovens e para debates sobre segurança alimentar e mudanças climáticas”, declarou.
O cronograma prevê o início dos eventos no Casarão a partir de agosto, com possibilidade de programações paralelas durante a COP30. O objetivo é garantir a continuidade das atividades educativas e culturais mesmo durante o período de uso ampliado do espaço.
Com informações do Estadão.
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