Movimentos Sociais realizam o 31º Grito dos Excluídos em Belém - Estado do Pará Online

Movimentos Sociais realizam o 31º Grito dos Excluídos em Belém

Ato contou com Plebiscito Popular e reuniu movimentos sociais no centro da capital paraense

Parlamentares de partidos de esquerda se uniram a lideranças de movimentos sociais e religiosos no 31º Grito dos Excluídos, realizado neste domingo (7) em Belém. A concentração ocorreu na escadinha do cais do porto, ao lado da Estação das Docas, e a marcha seguiu até a Praça Dom Pedro II, no bairro da Cidade Velha, com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”.

Os manifestantes percorreram o centro da cidade com cartazes e faixas defendendo um modelo de desenvolvimento mais justo e criticando a proposta de anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ao longo do trajeto, urnas foram instaladas como parte do Plebiscito Popular 2025, que consulta a população sobre a redução da jornada de trabalho sem corte salarial, o fim da escala 6×1 e a taxação dos super-ricos, entre outros pontos.

A vereadora de Belém Vivi Reis (PSOL) ressaltou a importância do ato e fez críticas à gestão municipal. “O Grito dos Excluídos é um ato histórico e nesse ato é importante demarcar a defesa da vida e da democracia. Em Belém, a gente vê muitos ataques também à vida, no sentido de fechamento do restaurante popular. Nós temos também um absurdo, que foi a revogação do Bora Belém, em que várias famílias hoje, principalmente mães solos, não vão receber essa política de renda básica”, afirmou.

Criado a partir da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela CNBB entre 1993 e 1994, o Grito dos Excluídos ocorre anualmente em diferentes cidades do país, reunindo militantes e entidades que defendem direitos sociais e denunciam desigualdades históricas.

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