Uma criança de 8 anos foi estuprada por um motociclista por aplicativo na manhã do último domingo (11), no município de Castanhal, Região Metropolitana de Belém. O crime ocorreu após o suspeito desviar o trajeto de uma corrida contratada por aplicativo e levar a menina até sua residência, onde praticou o crime brutal.
De acordo com informações da Polícia Militar do Pará, a corrida tinha como destino a Igreja Universal do bairro Saudade II, mas por volta das 10h, a criança retornou e relatou à avó que havia sido levada para outro local pelo condutor. A avó imediatamente procurou a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEACA), denunciando o ocorrido.
O acusado, identificado como Jean, foi encontrado momentos depois pela equipe da DEACA, quando chegava em sua casa, na Alameda Sebastião Fernandes, também no bairro Saudade II. Ele foi preso em flagrante e está à disposição da Justiça.
Câmeras registraram entrada com a vítima
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Jean entra em casa acompanhado da criança e, após alguns minutos, sai sozinho. Segundo a PM, a vítima contou que o motociclista alegou precisar buscar uma chave em sua residência. Ao entrarem, o portão foi trancado com cadeado, impedindo a saída da menina.
Ainda conforme o relato da vítima, o homem começou a assediá-la imediatamente. Mesmo com os apelos da criança, que chorava, o agressor continuou o ataque. Após o crime, o suspeito levou a menina até a igreja, como se nada tivesse acontecido.
Comoção e investigação
A morte da criança causou forte comoção na comunidade de Castanhal, que clama por justiça. O crime reacende o alerta para os riscos relacionados ao transporte por aplicativo, especialmente quando envolve passageiros vulneráveis.
Jean foi conduzido à unidade prisional e deverá responder por estupro de vulnerável seguido de morte, um dos crimes mais graves previstos no Código Penal Brasileiro, com pena que pode ultrapassar os 30 anos de reclusão.
As investigações continuam, com a Polícia Civil reunindo elementos para formalizar a acusação. O caso será acompanhado pelo Ministério Público do Pará (MPPA).
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