Em um confronto com a Polícia Militar na última quarta-feira (6), em Juína, no Mato Grosso, Jonatha Rafael Rocha Umbuzeiro, de 24 anos, foi morto junto com outros três homens, suspeitos de uma série de crimes, incluindo extorsão, homicídio e participação em organização criminosa. Jonatha foi foragida desde que foi apontada como mandante da execução do empresário Gustavo Dalagustinho, em Santarém, no oeste do Pará, em 2023.
Uma investigação da polícia no Pará revelou que Jonatha e Gustavo eram amigos e faziam negócios juntos, envolvendo uma intermediação de terras em Anapu, onde Jonatha teria prometido uma comissão de R$ 400 mil ao empresário. No entanto, a dívida nunca foi paga, e a cobrança persistente por parte de Gustavo teria motivado sua execução, conforme informações publicadas pelo site de notícias de Jeso Carneiro, do Pará.
O confronto em Juína
Jonatha e o altamirense Washington Maia, de 40 anos, tiveram passagens por diversos crimes, incluindo formação de quadrilha, homicídio e extorsão mediante sequestro. Eles foram localizados após um alerta de circulação suspeito de dois caminhos com placas do Pará em Juína, o que levou a uma ação de monitoramento pela Agência Nacional de Inteligência.
Durante o patrulhamento, ao se aproximarem da rodovia MT-183, os suspeitos procuraram fugir em alta velocidade e abriram fogo contra os policiais, que revividaram. No confronto, três suspeitos morreram no local e o quarto, levados ao hospital, não resistiram aos ferimentos. Com o grupo, a polícia apreendeu dois caminhonetes, armas de grosso calibre e uma grande quantidade de drogas.
Histórico e disputas judiciais
A trajetória de Jonatha envolveu uma série de acusações e disputas judiciais. Ele havia sido preso em maio de 2024 em Santarém, mas obteve liberdade em julho por decisão do Tribunal de Justiça do Pará. Mesmo com novas acusações, incluindo suposta participação em uma organização criminosa no Amazonas, ele conseguiu liberdade condicional, mas continuou envolvido em atividades ilícitas e acabou sendo localizado no Mato Grosso.
A apreensão de veículos, armas e drogas no local do confronto aponta que Jonatha e seu grupo atuaram em práticas criminosas planejadas, como indicar as investigações em andamento, e que seus desdobramentos podem revelar novos detalhes sobre as atividades do grupo na região da Amazônia.
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