Na última segunda-feira (12), o povo paraense perdeu um grande personagem da arte paraense: cineasta Paulo Miranda.
O diretor nasceu em Belém do Pará e teve início em suas atividades no ano de 1986 pelo Projeto TV Juventude, desenvolvido pelo Centro de Estudos, Documentação e Informação de Base, em Belém.
O cineasta se dedicou ao trabalho de pesquisa, experimento e realização de obras audiovisuais, com destaque ao homem amazônico e sua realidade sociocultural.
Alguns de seu projetos em destaque se chama “Missão Mapuá”. Este foi um longa-metragem de ficção do diretor. Ele também tem em sua carreira de cinema, alguns documentários o qual está “O Ajuntador de Cacos”, que conta a história do fundador do museu do Marajó, Giovanni Gallo.
Trabalhei como auxiliar de direção na primeira versão do filme “O Ajuntador de Cacos”, que foi gravado nos municípios de Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari e vilas do Marajó, onde pudemos vivenciar uma experiência ímpar de fazer cinema na Amazônia, enfrentando todas as dificuldades e desafios de adentrar regiões com pobreza extrema e que contrasta com a riqueza acumulada por poucos fazendeiros. O Paulo navegava entre sonhos e projetos para transformar em filmes, o seu olhar sobre o mundo. Fez outros filmes, sempre com muita criatividade e incentivando o engajamento de outros profissionais e atores amadores.
Diógenes Brandão.
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