Mochileiro que vive em Belém lamenta morte de brasileira em trilha na Indonésia - Estado do Pará Online

Mochileiro que vive em Belém lamenta morte de brasileira em trilha na Indonésia

Flávio Santos afirma que Juliana Marins foi abandonada pelas autoridades locais e alerta sobre a responsabilidade das empresas de turismo.

O mochileiro e influenciador Flávio Santos, que atualmente mora no Pará, se pronunciou em uma rede social sobre o caso de Juliana Marins, brasileira encontrada sem vida nesta terça-feira, 24, após cair de um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no sábado (21).

Ele relatou, em postagem, que foi nítido que o resgate de Juliana só ganhou força de fato após a repercussão do caso nas redes, e que a brasileira foi abandonada pelas autoridades locais. Além disso, repudiou as fake news que circularam sobre Juliana ter recebido água e comida durante o período em que esteve desaparecida.

Segundo Flávio, o percurso não é simples, e as empresas de turismo precisam assumir responsabilidade sobre as pessoas que levam. “Essas pessoas pagam caro pra subir, gente! Na época que eu fui pra Indonésia, eu não quis subir porque não tinha orçamento para tal. Se não me engano, era algo entre 200 a 350 dólares (R$ 1.000 a R$ 2.000), dependendo do tempo e conforto dos acampamentos. Imagina contratar uma empresa, pagar caro, e ela te abandonar?! Isso é de um absurdo sem tamanho”, comentou.

Entenda o caso de Juliana:

Juliana viajava pela Ásia e compartilhava a jornada nas redes sociais. No sábado (21), ela sofreu uma queda em uma região de difícil acesso durante uma trilha no Monte Rinjani. As buscas duraram quatro dias e enfrentaram diversos desafios, como terrenos íngremes e a necessidade do uso de drones. O corpo foi localizado cerca de 650 metros abaixo do ponto onde ocorreu a queda. A morte da brasileira gerou grande comoção entre amigos, familiares e seguidores. A família está agora providenciando os trâmites para trazer o corpo de volta ao Brasil.

Ver no Threads

Leia também: