Ministro dos Transportes rebate Bolsonaro sobre ponte inacabada entre o Pará e Tocantins

O ministro acusou Bolsonaro de omitir informações para enganar o público, alegando que o governo anterior deixou a obra incompleta, sem executar o vão central, os acessos, as desapropriações e sem projeto para as cabeceiras.

DCIM\100MEDIA\DJI_0083.JPG

O ministro dos Transportes, Renan Filho, rebateu as críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a ponte inacabada entre Xambioá (PA) e São Geraldo do Araguaia (TO). Bolsonaro afirmou que a obra, iniciada em seu governo, continua sem conclusão. Em resposta, Renan garantiu que a ponte será entregue até junho deste ano.

O ministro acusou Bolsonaro de omitir informações para enganar o público, alegando que o governo anterior deixou a obra incompleta, sem executar o vão central, os acessos, as desapropriações e sem projeto para as cabeceiras. Ele ressaltou que sua gestão resolveu essas pendências e garantiu a entrega.

Bolsonaro publicou um vídeo de um apoiador mostrando a situação atual da ponte e a necessidade de travessia por balsa. Na postagem, o ex-presidente sugeriu que o governo atual não tem interesse em concluir obras quase prontas e pediu que a “verdade” fosse compartilhada.

No vídeo, o apoiador de Bolsonaro acusa Lula de estar mais preocupado com o ex-presidente do que em governar. Ele ainda afirma que Bolsonaro foi “o melhor do mundo” e critica o atual governo pela falta de infraestrutura.

Renan Filho, em sua resposta, destacou que, ao contrário do governo anterior, sua equipe conclui as obras que assume. O ministro enfatizou que, em dois anos, seu governo resolveu pendências que Bolsonaro não enfrentou.

O embate nas redes sociais reflete a polarização política entre Lula e Bolsonaro, com a infraestrutura sendo usada como argumento para críticas e defesa das gestões. A conclusão da ponte até junho será um marco importante na disputa narrativa entre os dois lados.

A obra, que promete facilitar a travessia entre os estados do Pará e Tocantins, continua sendo motivo de debate, enquanto a população local aguarda sua conclusão e segue utilizando balsas para atravessar o rio Araguaia.

Leia também: