Médico acusado de violência obstétrica em São Sebastião da Boa Vista rebate denúncias

Celso Luiz Cardoso Lobato afirma desconhecer as denúncias feitas pelas vítimas.

Foto: Reprodução

Celso Luiz Cardoso Lobato, inscrito no CRM 7392-PA, está no centro de uma polêmica envolvendo denúncias de violência obstétrica no Hospital Municipal de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. Na última quinta-feira (20), o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (CRM-PA) abriu pelo menos três sindicâncias para apurar as acusações contra o médico.

O contrato de prestação de serviços da prefeitura de São Sebastião da Boa Vista, disponível na internet, mostra que Celso Lobato fazia parte do quadro de servidores do hospital municipal desde 2 de janeiro de 2021. Uma das denúncias alega que um dos casos de violência obstétrica ocorreu em dezembro de 2021. O contrato também revela que o médico recebia uma remuneração mensal de R$ 73.555 como cirurgião geral.

Em nota de esclarecimento divulgada nesta sexta-feira (21), Celso Lobato declarou que as reportagens que o acusam de condutas criminosas são “errôneas”. O médico afirmou que recebeu “com grande surpresa e indignação” as acusações, que, segundo ele, “não foram devidamente apuradas antes de serem divulgadas” pela imprensa.

Lobato destacou que é “lamentável que em São Sebastião da Boa Vista exista um movimento de oposição política sem escrúpulos” que, segundo ele, “utiliza-se de meios sórdidos para tentar manchar a reputação do trabalho que vem sendo realizado”. Ele garantiu que as acusações serão “rigorosamente investigadas” e que os responsáveis responderão criminalmente por suas ações.

O médico afirmou ainda que “desconhece completamente as três denúncias mencionadas” nas reportagens e ressaltou que, “em mais de 30 anos de dedicação à profissão”, trouxe “milhares de crianças ao mundo e salvou inúmeras vidas no Marajó, sempre honrando o árduo caminho percorrido para se tornar um cirurgião”.

A prefeitura de São Sebastião da Boa Vista informou que o médico estava afastado de suas funções no hospital municipal, não devido às denúncias de violência obstétrica, mas por “outras razões administrativas”.

Portal Estado do Pará Online com informações de Oliberal

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