Municípios do arquipélago do Marajó serão auditados ainda este mês por equipes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O objetivo é verificar a ausência da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) e confirmar a erradicação da praga na região.
As ações vão se concentrar em Curralinho, Breves, Portel e Melgaço, onde técnicos vão inspecionar as armadilhas instaladas para monitoramento. Se os resultados forem positivos, o Marajó poderá ser declarado área livre da mosca-da-carambola, passo decisivo para fortalecer a fruticultura e ampliar as oportunidades de exportação.
Originária da Ásia, a mosca-da-carambola ataca frutas como manga, goiaba, acerola e caju, inviabilizando a comercialização e causando restrições ao comércio internacional. O Pará segue um protocolo rígido do Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola, que inclui instalação de armadilhas georreferenciadas, fiscalização do trânsito agropecuário, capacitação de servidores e ações educativas com produtores rurais.
De acordo com a Adepará, a mudança do status fitossanitário representa não apenas um avanço para os municípios do Marajó, mas também um ganho estratégico para a agricultura brasileira.
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