Manto do Círio 2025 homenageia mosaico da Basílica e traz a Árvore da Vida como símbolo central - Estado do Pará Online

Manto do Círio 2025 homenageia mosaico da Basílica e traz a Árvore da Vida como símbolo central

Peça criada pela estilista Letícia Nassar foi apresentada na noite desta quinta-feira (9) e reflete o tema “Peregrinos da Esperança”, do Jubileu de 2025

O manto que vestirá a imagem de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio 2025 foi apresentado na noite desta quinta-feira (9), em cerimônia na Basílica Santuário. Criado e confeccionado pela estilista Letícia Nassar, a peça presta homenagem a um dos mosaicos da Basílica e traz em seu centro a Árvore da Vida, símbolo da criação e da redenção em Cristo.

O design do manto faz referência ao plano divino da criação e à presença redentora de Maria, “estrela da evangelização”, como descreve Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo emérito de Belém. A árvore, que no início representava o núcleo da criação perfeita de Deus, torna-se a cruz de Cristo, onde Adão e Eva, já redimidos, se prostram em adoração diante de Jesus.

Ao longo de toda a peça, elementos da natureza expressam a harmonia entre fé e criação. Das águas presente no manto brotam ramos de rosas, símbolo da promessa divina de vitória sobre o mal. Entre as flores, pequenas abelhas metálicas lembram o trabalho em comunidade e a união dos fiéis, “Igreja de Cristo” que caminha junto em esperança.

O manto foi confeccionado em cetim italiano e bordado com vidrilhos de cristal branco acetinado, zircônias e hematitas naturais. As folhas da árvore foram feitas com cristais verdes, enquanto as rosas receberam corais rosados em diferentes tons para criar volume e profundidade. O centro das águas traz uma moissanite amarela de 20 quilates, representando o sol, e a borda da peça é adornada com contas de opala, sugerindo uma moldura de mármore.

O broche:

O broche deste ano tem formato redondo e é confeccionado em prata, com o símbolo “Peregrinos da Esperança”, lema do Jubileu de 2025. A cruz se transforma em uma âncora, representando a fé e a esperança que sustentam o povo de Deus mesmo em meio às tempestades da vida.

A equipe responsável pela confecção do manto é composta por Daniella Guerra, Fernando Machado e Luiz Paulo Ferreira (bordado), Rita Tomé (costura e acabamento) e Sheila Craveiro (apoio).

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