O ato realizado no sábado (06), na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu milhares de pessoas em protesto contra o feminicídio e a violência de gênero. A mobilização, organizada pelo movimento Levante Mulheres Vivas, fez parte de uma articulação nacional que levou manifestações às principais capitais do país.
O ato deste sábado (06) na Avenida Paulista reuniu milhares contra o fem!nicídi0, com faixas e cores simbólicas. pic.twitter.com/I2r9eOXXQu
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) December 7, 2025
Mobilização em São Paulo
Manifestantes ocuparam o entorno do MASP com faixas, cartazes e roupas nas cores preto, roxo e lilás, símbolos históricos do enfrentamento à violência contra mulheres. Conforme as organizadoras, o encontro buscou chamar atenção para o avanço dos assassinatos motivados por gênero e para a necessidade de políticas públicas contínuas de prevenção, acolhimento e responsabilização.
Simbolismo nacional
Além da capital paulista, atos ocorreram em mais de 20 cidades, incluindo Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Salvador. A presença simultânea de grupos em diferentes regiões deu caráter nacional à mobilização, ressaltando que a escalada de mortes atinge perfis e territórios diversos. Em várias cidades, familiares de vítimas relataram casos recentes e defenderam medidas urgentes de proteção.
Contexto e reivindicações
Participantes destacaram números que apontam crescimento dos feminicídios em 2024 e 2025 e denunciaram falhas na rede de atendimento. Para os movimentos, o índice elevado de casos demonstra que a violência de gênero permanece como problema estrutural, exigindo ações contínuas nas áreas de educação, segurança e justiça.
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