Em uma nova ação contra o narcotráfico fluvial, as forças de segurança do Estado do Pará apreenderam, neste domingo (11), 510,2 quilos de entorpecentes durante fiscalização no rio Tajapuru, no estreito de Breves, na região do Marajó. A operação foi coordenada pela Base Integrada Fluvial Antônio Lemos e resultou ainda na prisão de um homem, além da apreensão de um celular e R$ 2.150 em espécie.
Com essa apreensão, somada à realizada no último dia 5 de maio, quando foram interceptados outros 490 quilos de drogas, o total apreendido na região ultrapassa uma tonelada em apenas sete dias — um duro golpe contra o crime organizado na rota fluvial amazônica.
A droga estava escondida no compartimento baú de uma carreta transportada por balsas acopladas à embarcação “Jean Filho XXX”, que havia partido de Manaus. A inspeção contou com o apoio do cão farejador “Jay-Z”, do Batalhão de Ação com Cães (BAC) da Polícia Militar, que localizou 484,7 quilos de maconha tipo skunk e 25,5 quilos de substância semelhante a oxi.
O condutor do veículo foi preso em flagrante e encaminhado, junto com o material apreendido, para os procedimentos legais.
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, destacou a importância da operação:
“As apreensões significativas refletem o compromisso inabalável e a intensificação dos esforços das nossas forças de segurança, que estão, cada vez mais, preparadas e equipadas para proteger nossa sociedade contra o flagelo do narcotráfico”, afirmou.
Base Fluvial é peça-chave no combate ao tráfico na Amazônia
Criada em junho de 2022, a Base Fluvial Integrada Antônio Lemos, instalada no distrito de mesmo nome, tornou-se um ponto estratégico no combate ao tráfico de entorpecentes pela via fluvial. A unidade opera com a integração de órgãos estaduais, ambientais e alfandegários, e tem sido referência em operações de alto impacto.
Somente em outubro de 2024, a base apreendeu mais de 1 tonelada de drogas em 12 dias, fruto de sete ações distintas realizadas entre os dias 19 e 30. Os resultados demonstram a eficácia do modelo integrado de fiscalização na região amazônica.
Leia também:
