Justiça do Pará condena médica a remover vídeos com alegações falsas sobre câncer de mama

O CBR havia entrado com uma ação civil pública na Justiça Estadual do Pará contra a médica, acusando-a de 'práticas abusivas' por publicar um vídeo em que alegava que o câncer de mama 'não existia'.

Nesta sexta-feira, 1º de novembro, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) venceu o processo contra a médica Lana Tiani Almeida da Silva, após o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) condená-la pela divulgação de informações falsas sobre o câncer de mama.

O CBR havia entrado com uma ação civil pública na Justiça Estadual do Pará contra a médica, acusando-a de “práticas abusivas” por publicar um vídeo em que alegava que o câncer de mama “não existia” e que se tratava apenas de uma “inflamação”. Relembre o caso:

A determinação do TJE-PA é de que Lana retire imediatamente todos os conteúdos com alegações infundadas sobre o câncer de mama das redes sociais e que cesse a publicação de material sem fundamentação científica.

Em caso de descumprimento, uma multa diária de R$ 1,5 mil será aplicada. Além das sanções judiciais, a médica está sob investigação pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas as medidas seguem em sigilo.


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