O julgamento de Sara Nunes Ferreira, de 21 anos, acusada de assassinar Ana Beatriz Machado em um bar de Marabá, está acontecendo na manhã desta quarta-feira (29), no Fórum da cidade, mesmo com a ausência do advogado titular da defesa. Sara responde ainda por lesão corporal contra David Gabriel Barros de Souza e por fraude processual.
A expectativa inicial era de adiamento, já que o advogado Arnaldo Ramos, responsável pela defesa ao lado de Wandergleisson Fernandes, alegou estar em Pernambuco participando de outro júri. No entanto, o Tribunal do Júri decidiu manter a sessão. A ausência de Arnaldo não foi registrada oficialmente no processo, o que permitiria o prosseguimento com outro defensor.
O julgamento ocorre na 1ª Vara Criminal de Marabá, sob segredo de justiça. Sara é acusada de homicídio qualificado por motivo fútil, além das outras duas imputações criminais.
O caso
O crime aconteceu na madrugada de 7 de janeiro de 2024 e teve grande repercussão, pois foi registrado por câmeras de segurança e celulares de frequentadores de um bar lotado no bairro Novo Horizonte. Ana Beatriz foi esfaqueada diversas vezes por Sara, que foi presa em flagrante com a faca nas mãos. A vítima ainda estava viva quando a Polícia Militar chegou, mas morreu a caminho do hospital.
Segundo testemunhas, entre elas David Gabriel, amigo da vítima que também foi ferido, o crime teria sido motivado por desavenças anteriores entre as duas mulheres, que teriam trabalhado juntas. Antes do ataque, Sara teria trocado mensagens hostis com Ana pelas redes sociais e voltado ao bar após confirmar que a rival ainda estava no local.
Ainda conforme o relato de David, Sara puxou Ana pelos cabelos e a esfaqueou. Ele tentou intervir, mas também foi atingido. A acusada permaneceu no local após o crime e chegou a pedir desculpas a David. Ana permaneceu consciente até a chegada do Samu, dizendo que não conseguia respirar.
O júri popular de Sara Nunes está em andamento, e a expectativa é de que a sessão se estenda ao longo do dia.
Leia também:
