A juíza Alessandra Rocha da Silva Souza converteu a prisão em flagrante de Ivanilde Gomes de Morais para preventiva na quinta-feira (27). A mulher é investigada pelo assassinato do policial militar Marlyson Cleber de Lima Maranhão, ocorrido em Marabá. A decisão judicial foi baseada na análise dos depoimentos e dos documentos que compõem o auto de prisão apresentado pela Polícia Civil.
A audiência de custódia da acusada já foi agendada pela magistrada para sexta-feira (28), às 12h30, e será realizada por videoconferência. A juíza justificou que a sessão não pôde ocorrer no prazo de 24 horas por estar presidindo um Tribunal do Júri na véspera.
Ivanilde Gomes foi detida logo após ser apontada como a responsável por golpear o PM com uma faca na casa onde residiam. O crime teria ocorrido após a investigada chegar ao local visivelmente alterada na noite de terça-feira (25).
Relatos de testemunhas indicam que, minutos após a chegada de Ivanilde, foram ouvidos pedidos de socorro dentro da residência. Em seguida, a vítima foi vista saindo da casa com uma faca cravada no pescoço, falecendo no local.
Para o Judiciário, a manutenção da prisão é justificada pela alta gravidade do homicídio, pelas circunstâncias em que o crime foi cometido e pelo risco que a liberdade da acusada representaria à ordem pública. O inquérito policial agora seguirá para a Justiça, tendo um prazo de dez dias para ser concluído.
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