A Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) está implementando um programa de Inteligência Artificial (IA) para modernizar a análise de contratos mercantis. O sistema visa simplificar processos, detectar erros, comparar informações e realizar verificações detalhadas, aumentando a eficiência e reduzindo o tempo de análise. Além disso, a IA pretende otimizar o sistema Regin, que integra órgãos públicos envolvidos no registro de empresas.
Nesta primeira etapa, alguns profissionais do Registro Mercantil estão em teste para uso da Inteligência Artificial, alimentando o sistema com as informações gerais de Juntas Comerciais e peculiaridades do Pará.
A plataforma funciona de forma eficiente na validação de contratos mercantis, sendo capaz de processar milhares de informações e realizar cruzamentos inteligentes para detectar e validar automaticamente tipos de contratos, seguindo regras específicas. O sistema de Inteligência Artificial prossegue atualizado com a legislação vigente, evitando qualquer tipo de análise com uso de fundamentação sem validade jurídica.
O gerente de registro mercantil da Jucepa, Gil Lean, informa que o sistema está operando inicialmente apenas nos processos de constituição, que consistem na emissão de documentos destinados à pessoa jurídica.
“Quando há sincronização de informações do mesmo usuário, o empreendedor consegue incluir diversos documentos de uma pessoa jurídica, como certidões, CNPJ e identidade estadual, cujos processos são automatizados e agilidades com a chegada da IA”, relata o gerente.
Vantagens
O presidente da Jucepa, Filipe Meireles, ressalta que com a ampliação do uso da IA, e a conclusão do processo de implantação no órgão, o sistema poderá ser utilizado também por empresários e contadores.
“O que vai ajudar na diminuição do número de retornos de exigências, redução na entrada de processos com exigências, pelo apontamento antecipado da IA e o tempo dos analistas, com a melhor assertividade e verificação na entrada. Teremos redução gradativa no tempo de análise dos processos”, adianta o presidente da Junta Comercial.
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