A inflação oficial encerrou novembro com alta de 0,18%, segundo dados divulgados pelo IBGE. Com esse avanço moderado, o IPCA acumulado em 12 meses chegou a 4,46%, voltando ao teto da meta estipulada pelo governo, que permite até 4,5% no período.
Desde o início deste ano, a avaliação da meta passou a considerar sempre os 12 meses imediatamente anteriores, e não apenas o resultado fechado em dezembro. O intervalo é considerado descumprido se a inflação ultrapassar o limite por seis meses seguidos. O IPCA havia permanecido 13 meses fora dessa faixa. Projeções do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, apontam inflação de 4,40% ao fim de 2025.
Na leitura de mercado, o comportamento dos preços ocorre em meio à política monetária apertada. A taxa básica de juros, a Selic, está em 15% ao ano e será reavaliada pelo Copom na noite desta quarta-feira. Desde setembro do ano passado, o BC elevou os juros para conter a escalada inflacionária, estratégia que encarece o crédito e reduz o ritmo da economia ao desestimular consumo e investimentos.
O IPCA mede o custo de vida de famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, a partir da coleta de preços de 377 itens. A pesquisa é realizada em capitais e regiões metropolitanas de todas as regiões do país, incluindo Belém, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, além de Brasília e outras cidades selecionadas.
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