Ideflor-Bio realiza visita técnica no Parque do Utinga para reforçar segurança das ararajubas

A atividade integra a nova fase do Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas, iniciativa que já devolveu 58 aves à natureza nos últimos oito anos e se tornou referência nacional em conservação.

Foto divulgação

Com foco na conservação da biodiversidade amazônica, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) realizou, nesta sexta-feira (11), uma visita técnica aos aviários do Parque Estadual do Utinga, em Belém. A ação teve como objetivo mapear pontos estratégicos para ampliar a segurança e o monitoramento das ararajubas que vivem na área.

A atividade integra a nova fase do Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas, iniciativa que já devolveu 58 aves à natureza nos últimos oito anos e se tornou referência nacional em conservação. O trabalho é feito em parceria com a Fundação Lymington, de São Paulo.

As ararajubas, símbolos da fauna amazônica, passam por um processo de aclimatação em viveiros adaptados, com alimentação à base de frutas regionais e treinamentos de pré-soltura, antes de serem devolvidas à floresta.

Segundo Mônica Furtado, gerente de Biodiversidade do Ideflor-Bio, a nova etapa tem foco na integridade física das aves.

“Nosso objetivo é ampliar os equipamentos de monitoramento e reforçar a integridade das aves. É um compromisso com o futuro da espécie”, afirmou.

A tecnologia será fundamental nesta nova fase. O Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) do Instituto estuda a instalação de câmeras, sensores e sistemas de conectividade nos viveiros.

Foto: Bruno Cecim – Ag. Pará

“Queremos garantir um acompanhamento mais eficaz nesta fase decisiva do projeto”, explicou Felipe Brazão, coordenador do NTI.

A ação marca o início da terceira etapa do programa, oficializada por um novo termo de colaboração assinado em abril de 2024 com a Fundação Lymington. A meta é reintroduzir mais 50 ararajubas até a realização da COP 30, em Belém, no próximo ano.

Para o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, os resultados já são visíveis.

“Já podemos dizer que há uma geração de ararajubas genuinamente paraense. Isso é resultado de um esforço técnico e de amor pela Amazônia”, concluiu.

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