Um homem preso em flagrante por armazenar e compartilhar pornografia infantojuvenil em Belém foi colocado em liberdade no início deste mês. A informação foi confirmada por pessoas próximas ao acusado, que relataram à reportagem que a Justiça havia decretado sua prisão preventiva, mas a decisão foi posteriormente revogada. O acusado voltou a movimentar suas redes sociais já no dia 3 de julho, um dia após a soltura.
Yuri Freitas da Silva foi detido no dia 16 de junho de 2025 durante a Operação Íris, conduzida pela Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA) com apoio de outros órgãos da Polícia Civil. Na ocasião, segundo a corporação, ele foi autuado em flagrante com base nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por armazenar e compartilhar conteúdo de pornografia infantil.
Documentos do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) consultados pela reportagem confirmam a existência do processo, de natureza criminal, que trata da “divulgação de cena de estupro, sexo ou pornografia”. O inquérito foi distribuído por dependência e segue sob segredo de Justiça.
O Estado do Pará Online (EPOL) questionou o TJPA sobre os motivos que levaram à revogação da prisão e se houve imposição de medidas cautelares. Até o momento, o Tribunal não respondeu. A Polícia Civil do Pará informou apenas que o inquérito foi concluído e remetido ao Judiciário, sem comentar sobre a soltura ou eventuais restrições à atuação do acusado nas redes sociais.
Após a volta de Yuri às redes sociais e a repercussão do caso, houve um linchamento virtual, principalmente no Twitter, onde usuários expuseram seu perfil, nome completo e fotos. Pouco depois, todas as contas associadas ao nome de Yuri Freitas desapareceram das plataformas. O portal seguirá acompanhando o caso e atualiza esta matéria em caso de resposta oficial.
Leia também:
Deixe um comentário