Homem acusado de homicídio no Pará é preso no Amazonas

Ele é acusado de assassinar Henrique dos Santos Fernandes, de 16 anos, na cidade de Pacajá, no Pará, no dia 28 de março de 2024.

Em uma operação conjunta realizada neste sábado (4), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) prenderam Jean Junho Costa Silva, de 31 anos, em Apuí, a 453 quilômetros de Manaus. Ele é acusado de assassinar Henrique dos Santos Fernandes, de 16 anos, na cidade de Pacajá, no Pará, no dia 28 de março de 2024.

O crime
De acordo com o delegado Wellington Lucas Militão, da 71ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), o adolescente foi morto de forma brutal, sendo degolado pelo acusado. Jean tinha um mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime e estava foragido até ser localizado no Amazonas.

Jean Junho Costa Silva teria agido motivado por ciúmes e pela recusa ao fim de seu relacionamento com a ex-namorada. De acordo com o relatório da polícia, a vítima e o autor do crime discutiram horas antes do homicídio por telefone, devido à rejeição de Jean ao namoro da ex-companheira com Henrique. Na madrugada do dia 28 de março de 2024, o acusado invadiu a kitnet onde Henrique e a jovem estavam, armado com uma faca, e desferiu um golpe fatal no pescoço do adolescente. Após cometer o crime, Jean fugiu do local em uma motocicleta vermelha.

Prisão
A prisão ocorreu no distrito de Sucudurí, em Apuí, após Jean ser detido pela Polícia Militar por ameaçar uma comerciante da região. Durante a abordagem, o acusado tentou subornar os policiais e apresentou uma identidade falsa, mas acabou sendo levado à delegacia.

Na delegacia, a equipe da 71ª DIP identificou sua verdadeira identidade e confirmou o mandado de prisão pelo homicídio no Pará. Além disso, Jean responderá por ameaça contra a comerciante, corrupção ativa contra os policiais e uso de falsa identidade.

Jean permanece detido e está à disposição da Justiça do Pará, onde será julgado pelo homicídio. “Ele também responderá pelos crimes cometidos no Amazonas, como ameaça, corrupção ativa e falsa identidade”, destacou o delegado Wellington Militão.

Leia também: