Helder Barbalho escolhe Hana Ghassan como sucessora para o governo do Pará, afirma Folha

Com adversários como Dr. Daniel Santos (PSB) se posicionando como potenciais concorrentes. A disputa promete ser acirrada, e a preparação de Hana será crucial para garantir a continuidade do projeto político iniciado por Helder.

Helder Barbalho e Hana Ghassan

O jornalista João Pedro Pitombo, repórter de política da Folha de São Paulo, analisou o cenário eleitoral de 2026 e projetou que não haverá um terceiro nome na disputa entre Helder Barbalho (MDB) e Hana Ghassan (MDB). Ao contrário do que muitos acreditam, a vice-governadora está se preparando e será o nome forte à frente do partido para concorrer ao governo do Pará nas próximas eleições.

Hana Ghassan, que atualmente ocupa o cargo de vice-governadora, se prepara para assumir a candidatura ao governo em 2026. A vitória de Igor Normando em Belém consolidou a posição do grupo político liderado por Helder, que já vislumbra a sucessão. A estratégia é garantir que Hana esteja pronta para liderar a chapa em um contexto político favorável.

Com um histórico político familiar e uma base aliada diversificada, Helder Barbalho tem trabalhado para fortalecer sua posição no estado. Ele planeja renunciar ao cargo em abril de 2026 para permitir que Hana assuma a governadoria, criando assim uma transição suave e natural para sua candidatura.

A preparação de Hana para as eleições é vista como uma continuidade da liderança de Helder no Pará. A vice-governadora deve ser a candidata principal do grupo político, consolidando a influência da família Barbalho na política estadual.

Enquanto isso, o cenário político se torna cada vez mais competitivo, com adversários como Dr. Daniel Santos (PSB) se posicionando como potenciais concorrentes. A disputa promete ser acirrada, e a preparação de Hana será crucial para garantir a continuidade do projeto político iniciado por Helder.

Quebra de braço

O prefeito reeleito de Ananindeua, Daniel Santos, tem uma trajetória política marcada por sua passagem pelo PSDB, onde atuou como deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa entre 2019 e 2020. Ele se aliou a Helder Barbalho e migrou para o MDB, sendo eleito prefeito com o apoio do governador. No entanto, a parceria desmoronou no primeiro semestre de 2024, quando Daniel se declarou candidato ao governo em 2026. Ele rompeu com Helder, alegando perseguição política, e se filiou ao PSB, sendo reeleito à prefeitura com impressionantes 83,5% dos votos.

Apesar de estar vinculado ao partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, Daniel tem buscado apoio entre os bolsonaristas. No segundo turno das eleições em Belém, ele declarou apoio ao deputado Éder Mauro em detrimento de Igor Normando, que acabou vencendo a disputa. Em um vídeo gravado ao lado de Éder Mauro em outubro, Daniel afirmou: “Já chega dessa dinastia; uma pessoa não pode se achar dona de um estado.”

O cenário político em Ananindeua e Belém está se tornando cada vez mais dinâmico e competitivo, com Daniel Santos se posicionando como um forte concorrente nas próximas eleições. Sua ruptura com Helder Barbalho e a busca por apoio entre diferentes grupos políticos refletem uma tentativa de ampliar sua base eleitoral.

Com informações da Folha de São Paulo**

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