Governo de Goiás monta força-tarefa para atender vítimas do acidente com estudantes da UFPA na BR-153 - Estado do Pará Online

Governo de Goiás monta força-tarefa para atender vítimas do acidente com estudantes da UFPA na BR-153

A pasta informou que a ação emergencial visou garantir assistência “qualificada e célere” às vítimas do acidente..

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) mobilizou uma força-tarefa na manhã desta quarta-feira (16) para prestar atendimento integral às vítimas do grave acidente na BR-153, em Porangatu, que envolveu dois ônibus da Universidade Federal do Pará (UFPA). Os estudantes viajavam rumo a Goiânia, onde participariam do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), com início previsto para esta quarta, na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Segundo a SES-GO, três vítimas foram levadas ao Hospital Municipal de Porangatu. Uma delas permanece em situação estável e continuará no município. As outras duas tiveram transferência regulada: uma, com laceração ocular, foi encaminhada para a Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog), na capital goiana; e outra, em estado grave, foi transferida para um leito de UTI no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu.

A pasta informou que a ação emergencial visou garantir assistência “qualificada e célere” às vítimas do acidente. “Neste momento, a SES-GO se solidariza com as famílias, amigos e toda a comunidade da Universidade Federal do Pará (UFPA), que enfrentam este momento de tamanha dor”, declarou em nota oficial.

O acidente ocorreu na madrugada de quarta-feira (16), quando uma carreta invadiu a contramão e colidiu com os dois primeiros veículos de um comboio formado por quatro ônibus da UFPA. A tragédia resultou em cinco mortes confirmadas, incluindo três estudantes, o motorista da universidade e o condutor da carreta.

A Universidade Federal do Pará decretou luto oficial de três dias e criou um comitê para prestar apoio psicológico, social e logístico às famílias das vítimas. A instituição também lamentou publicamente a morte de Ademilson Militão de Oliveira, motorista do Campus de Altamira, que atuava há mais de nove anos na universidade.

As causas do acidente seguem sob investigação pelas autoridades.

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