Cadeias produtivas de recursos naturais da Amazônia, como o açaí, o cupuaçu e o pirarucu, receberão investimentos de R$ 96,6 milhões por meio do Programa Florestas e Comunidades: Amazônia Viva, apresentado nesta terça-feira, 9, em Brasília. A iniciativa é coordenada pelo governo federal, por meio da Conab, com financiamento do Fundo Amazônia e apoio dos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário.
O programa tem previsão de execução em dois anos e busca ampliar a oferta de produtos da floresta ao mercado, diversificar o abastecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e fortalecer o fornecimento de alimentos da sociobiodiversidade e da agricultura familiar ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Ao anunciar a iniciativa, o presidente da Conab, João Edegar Pretto, destacou a importância de valorizar a produção das comunidades amazônicas.
“É um legado que nós do governo brasileiro precisamos deixar para os povos da floresta. Os produtos da sociobiodiversidade precisam ter a divulgação e merecem ter a visibilidade que têm outros produtos importantes para a economia do Brasil”, declarou.
O investimento contemplará 32 projetos de cooperativas e associações da Amazônia Legal que reúnem extrativistas, pescadores artesanais, silvicultores, aquicultores, povos indígenas e comunidades quilombolas. Cada proposta selecionada poderá receber até R$ 2,5 milhões destinados à aquisição de equipamentos e infraestrutura para impulsionar a comercialização dos produtos da floresta.
A gestão dos recursos é realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pelo Fundo Amazônia.
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