Durante a abertura, o secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, destacou a relevância do encontro para promover soluções coletivas que visem a proteção de vidas e comunidades mais vulneráveis.
“Proteger vidas, comunidades e cidades de forma justa é nosso compromisso. Nosso trabalho neste grupo é parte do entendimento de melhorar a vida dos mais pobres, pois a marca da desigualdade é muito marcante no Brasil”, afirmou Simões.
O Ministério das Cidades definiu seis prioridades para guiar as ações brasileiras e as contribuições dos países-membros do G20.
Entre essas prioridades estão: a luta contra as desigualdades e a redução das vulnerabilidades; a cobertura global dos sistemas de alerta precoce; a criação de infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas; estratégias de financiamento para redução do risco de desastres; recuperação, reabilitação e reconstrução em casos de desastres; e soluções baseadas na natureza.
O secretário Simões também ressaltou a necessidade de reconhecer a crise climática, que afeta de maneira severa os mais vulneráveis. “Isso se materializa na declaração que estamos produzindo ao longo deste ano e vamos trazer ao debate e colaboração de todos os países membros”, completou.
A versão final da declaração, que será discutida ao longo da reunião, será lida no encerramento das programações do G20 em Belém, no dia 1º de novembro, sexta-feira.
A expectativa é que as propostas apresentadas reflitam o compromisso coletivo em proteger as populações mais afetadas pelos desastres naturais e promover um desenvolvimento mais sustentável e igualitário.
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