A nova seleção da Fundação Nacional dos Povos Indígenas chamou atenção ao distribuir 900 vagas imediatas por todo o país, mas é no Pará que o edital ganha peso especial. Regiões como Altamira, Marabá, Itaituba, Tucumã e outras cidades estratégicas aparecem entre os principais pontos de reforço para as equipes de Proteção Territorial.
O edital nº 13/2025, publicado pela FUNAI, prevê contratações temporárias para duas funções: Agente Temporário de Proteção Territorial e Especialista Temporário em Proteção Territorial. As oportunidades abrangem desde atividades de campo até ações de manejo integrado do fogo e georreferenciamento, áreas essenciais para o cenário amazônico.
As vagas de Agente exigem nível médio, idade entre 18 e 59 anos e experiência anterior em monitoramento territorial ou ambiental. Já o cargo de Especialista, com exigência de nível superior, contempla perfis técnicos em Apoio Administrativo, Geointeligência, Atividades de Campo e Manejo Integrado do Fogo. Para essa função, o edital pede idade entre 18 e 65 anos, coordenação de equipes e CNH categoria B ou superior.
Entre os requisitos desejáveis, a FUNAI destaca experiência em Administração Pública, Indigenismo e atuação junto a Comunidades Tradicionais, além de habilidades de campo e manejo de ferramentas agrícolas e florestais, atributos particularmente relevantes para as frentes de trabalho no Pará.
As remunerações previstas variam conforme o cargo: R$ 2.452,50 para Agentes e R$ 6.681,70 para Especialistas, ambos com jornada de 40 horas semanais. Os contratados ainda têm direito a auxílio-alimentação, auxílio-transporte (quando aplicável) e auxílio pré-escolar.
No Pará, o edital inclui vagas nos municípios de Altamira, Marabá, Itaituba e Tucumã, além de localidades vinculadas administrativamente à região amazônica, como Imperatriz, Ji-Paraná e Juína, que integram blocos operacionais próximos às terras indígenas paraenses. A distribuição reforça a demanda crescente por equipes de proteção diante de conflitos fundiários, pressões sobre territórios e avanço de atividades ilegais.
A seleção será realizada em três etapas e possui reservas para Pessoas com Deficiência (PcD). As contratações têm caráter temporário, mas atuam em áreas consideradas sensíveis para fiscalização e garantia dos direitos indígenas.













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