Na tarde desta sexta-feira (4), uma delegação da FIFA visitou o Estádio Olímpico do Pará, conhecido como Mangueirão, em Belém, como parte do processo de avaliação das instalações para a Copa do Mundo Feminina de 2027. Esta será a primeira vez que o Brasil sediará o evento, que contará com pelo menos oito sedes em todo o país. A lista final das cidades escolhidas será divulgada em 2025.
Rhiannon Martin, chefe do departamento da Copa do Mundo Feminina da FIFA, expressou entusiasmo sobre a possibilidade de realizar o torneio na América do Sul. “Nossa equipe técnica analisará diversos aspectos operacionais do estádio, incluindo a infraestrutura, a administração atual e as áreas disponíveis para os torcedores”, destacou Martin. “Além disso, também consideraremos o impacto positivo que a Copa do Mundo pode trazer para as comunidades locais, especialmente no incentivo ao envolvimento de meninas e mulheres no futebol”.
O presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, ressaltou o crescimento do futebol feminino no estado, que viu um aumento de 700% no número de competições, passando de 35 jogos em 2021 para mais de 200 em 2024. “Estamos otimistas de que nosso trabalho será reconhecido”, afirmou Paul.
A secretária de Esporte e Lazer, Ana Paula Alves, também reforçou o compromisso do estado em realizar competições internacionais e expressou sua emoção ao ver Belém como uma possível sede do torneio. “É uma oportunidade incrível para as meninas e mulheres do esporte paraense que amam o futebol”, disse Alves.
Durante a visita, a FIFA elogiou a recente reforma do Mangueirão, que se adequou aos padrões internacionais, e assistiu a uma partida do Campeonato Paraense Feminino Sub-20, entre Tiradentes e Paysandu, que terminou em 1 a 1. O evento serviu para que a comitiva conhecesse de perto os frutos dos investimentos no futebol feminino no estado, promovendo um intercâmbio com jogadoras e equipes de arbitragem.
Com essa vistoria, o Brasil se aproxima da chance de ser um palco de destaque para as melhores jogadoras do mundo em 2027, reforçando a importância do evento não apenas para o esporte, mas também para o desenvolvimento social e cultural das comunidades envolvidas.
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