Os feirantes que estão instalados na feira provisória do Ver-o-Peso, em Belém, estão enfrentando uma série de desafios desde a mudança para o espaço temporário, enquanto a feira original passa por reformas. A redação do Portal Estado do Pará Online conversou com os trabalhadores sobre as reclamações que abrangem diversos aspectos que afetam tanto a operação dos vendedores quanto a segurança e conforto dos clientes.
A gestão municipal remanejou os permissionários para feiras provisórias, dividindo em setores: A (feira do Açaí), B (polpas, artesanato e industrializados), C (industrializados), D (refeição, açaí, lanche e plantas) E e F (lanches) e G (lanche, maniva e raízes). Elas funcionam basicamente, no entorno da Praça do Relógio. O estacionamento interno do Ver-O-Peso é na praça do Pescador.
Na tarde desta segunda-feira (24), ocorreu um protesto na avenida Boulevard Castilhos França, onde os vendedores fecharam a rua, uma das principais queixas é a falta de estrutura adequada na feira provisória. As barracas são descritas como pequenas e inadequadas para o volume de vendas e preparo de alimentos. A ausência de extintores de incêndio é apontada como uma séria preocupação, colocando em risco a segurança dos feirantes e dos frequentadores.
Confira o vídeo:
Além da falta de estrutura física, os feirantes relatam problemas de segurança na área da feira. A presença de moradores de rua em grande quantidade tem gerado preocupações quanto à segurança dos vendedores e clientes, além de criar um ambiente desconfortável e inseguro para o comércio de alimentos.
Os feirantes também expressam descontentamento em relação à empresa contratada para realizar as obras na feira. Segundo eles, a empresa é considerada inadequada para um projeto de tal magnitude, resultando em deficiências na execução e na qualidade das melhorias prometidas.
Solicitamos posicionamento da prefeitura de Belém sobre as reclamações e questionamentos e aguardamos retorno.
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