Crescente de violência contra agentes de segurança na Região Metropolitana em Belém

Ex-cabo da PM é morto a tiros na Praça Eduardo Angelim, no bairro da pedreira; já são 36 agentes de segurança pública baleados na Região Metropolitana de Belém em 2024, com 24 mortes e 12 feridos segundo o Instituto Fogo Cruzado.

Foto: Ilustrativa

Na noite desta quarta-feira (6) o ex-policial militar Wescley Silva Sousa foi assassinado a tiros na praça Eduardo Angelim, localizada no bairro da Pedreira, em Belém. A execução ocorreu perto do cruzamento da rua Antônio Everdosa com a travessa Alferes Costa e foi registrada por câmeras de segurança, revelando detalhes do crime que chocou a população local.

De acordo com testemunhas dois homens em uma motocicleta vermelha chegaram ao local. Um deles, que estava na garupa, desceu da moto com um pneu em um dos braços, aparentemente para disfarçar a arma. Ele caminhou em direção a Wescley e o surpreendeu com pelo menos três disparos. Após os tiros, o assassino retornou rapidamente à moto, onde seu comparsa o aguardava. Em seguida, os dois fugiram juntos, deixando a vítima sem chances de defesa.

Wescley Silva Sousa, ex-cabo da Polícia Militar, foi expulso da corporação em 2020 por envolvimento com organizações criminosas. As autoridades ainda não divulgaram informações oficiais sobre possíveis motivações ou suspeitos, mas as investigações estão em andamento para identificar os responsáveis pelo homicídio e esclarecer as circunstâncias do crime.

Em 2024, o Instituto Fogo Cruzado registrou 36 agentes de segurança pública baleados na Região Metropolitana de Belém. Desses, 24 morreram e 12 ficaram feridos. A crescente violência contra os profissionais de segurança tem sido um tema recorrente, com ataques cada vez mais frequentes, o que levanta preocupações sobre a segurança desses agentes.

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