Especialista pede que Belém seja a segunda capital do Brasil

A ideia foi apresentada em uma coluna no jornal O Globo, onde ele argumenta que o século XXI é o "século da Amazônia", e que a cidade, como porta de entrada para a região amazônica, merece maior protagonismo nacional e internacional.

O sociólogo, embaixador aposentado e professor da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Henrique Cardim, propôs que Belém seja reconhecida como uma segunda capital do Brasil, ao lado de Brasília. A ideia foi apresentada em uma coluna no jornal O Globo, onde ele argumenta que o século XXI é o “século da Amazônia”, e que a cidade, como porta de entrada para a região amazônica, merece maior protagonismo nacional e internacional.

Cardim utilizou como exemplos a Alemanha e a Holanda, países que possuem duas capitais, além de citar Viena, na Áustria, que abriga um dos maiores complexos da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele sugere que Belém poderia seguir esse modelo, especialmente aproveitando a realização da COP-30, em 2025, como uma oportunidade de criar um complexo internacional com apoio do Fundo Amazônia, destinado à instalação de Organizações e Agências internacionais.

Para o sociólogo, esse projeto não só fortaleceria o papel de Belém como centro estratégico da Amazônia, mas também abriria caminho para o Brasil conquistar, pela primeira vez, um Nobel da Paz, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na região.

A proposta de Cardim surge em um contexto de crescente atenção global à Amazônia, especialmente no que diz respeito às mudanças climáticas e à necessidade de preservação da floresta. Segundo ele, a transformação de Belém em uma segunda capital fortaleceria o Brasil no cenário internacional e consolidaria a cidade como um centro diplomático e ambiental de relevância mundial.

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