A partir da próxima segunda-feira (4), o portal Estado do Pará Online (EPOL) publica a primeira reportagem da série ‘Partiu, Belém’, idealizada após uma dúvida frequente dos leitores: “Tão melhorando tudo pra COP, mas o que vai ficar pro povo?”
Para a editora-chefe Tereza Coelho, a série é uma resposta aos questionamentos dos leitores: “Nos últimos meses, publicamos reportagens que reproduzem as opiniões de turistas e desabafos dos moradores sobre Belém. Com a aproximação da COP, nossos comentários foram tomados por debates de internautas questionando qual será o ‘legado da COP’ para a cidade. Daí como a mobilidade urbana é um tema delicado e presente no dia a dia de todos os belenenses, escolhemos este tópico para iniciar essa resposta aos nossos leitores, mostrando o que está sendo feito e a realidade de quem vem pelo céu, terra ou rios”, diz.
A série possui três episódios dedicados as três formas de se chegar a Belém. Cada um deles explora o que a população enfrenta ao utilizar os serviços e o que está sendo feito em preparação para a conferência, que segundo o presidente da COP30, Embaixador André Corrêa do Lago, deve atrair “Em média, de 40 mil a 50 mil pessoas durante duas semanas. (a COP) É a maior conferência das Nações Unidas”.
Outra forma de reforçar o propósito de resposta ao leitor é refletida na equipe de produção da série. Tereza explica que “A equipe deste projeto é formada por pessoas que vivem em Belém, Ananindeua e Icoaraci. Mesmo que todos esses locais façam parte da Grande Belém, quem mora em um bairro mais afastado ou vive em outros municípios e precisa estar no centro diariamente sente na pele os problemas enfrentados, principalmente no trânsito”, diz.
Segundo a última edição da Pesquisa Mobilidade Urbana, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Sebrae, os brasileiros que residem nas capitais passam cerca de 2h do seu dia no trânsito para ir a lugares como o trabalho, escola, faculdade ou fazer compras, o que equivale a 21 dias/ano.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa: “A mobilidade urbana está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e social de uma região. Por exemplo, o tempo que um trabalhador passa no trânsito impacta diretamente no seu bem-estar e sobre a sua produtividade. Neste sentido, como representantes do setor produtivo, queremos abrir a via do debate e das políticas públicas, possibilitando avanços na qualidade de vida das pessoas e no desempenho econômico”, afirma.
Em caso de grandes eventos como a COP, mesmo com as estratégias adotadas pelo governo para minimizar os impactos no fluxo da cidade, parte da população comum ainda pode sentir alguns problemas. A série aborda a convivência do público que vem a cidade para a conferência e dos residentes na capital paraense.
A série será veiculada no Portal, Instagram e YouTube Shorts do Estado do Pará Online (EPOL).
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