Belém se tornou palco de uma conversa inédita entre líderes do setor privado e público. O governador do Pará, Helder Barbalho, recebeu mais de 20 executivos de grandes empresas em um almoço promovido pelo Brazil Journal na EY House, durante a COP30, para debater o papel da Amazônia na economia verde e na agenda climática global.
“Temos uma presença extraordinária de delegados — são 194 países debatendo o futuro da humanidade. Essa COP entra para a história por fortalecer a floresta, a biodiversidade e a necessidade de agir de forma concreta diante das mudanças climáticas”, afirmou Barbalho.
O encontro, segundo os organizadores, buscou fortalecer a cooperação entre setor privado e poder público, criando soluções conjuntas para o desenvolvimento sustentável e consolidando o Pará como território estratégico para investimentos verdes e projetos de bioeconomia.
“O Pará é hoje exemplo de um estado amazônico que busca construir desenvolvimento sustentável, colocando a floresta viva e produtiva no centro das soluções para o futuro. Os países desenvolvidos precisam apoiar financeiramente nações que preservam grandes biomas. É fundamental investir em soluções que valorizem a floresta e reduzam emissões”, acrescentou o governador.
Fabiane Stefano, editora do Brazil Journal, explicou que o evento marcou a primeira vez que a série “Connections” acontece fora de São Paulo, aproximando o diálogo entre mercado financeiro e agenda climática.
“Nosso objetivo é promover uma conversa de altíssimo nível entre o setor privado e o poder público, conectando as discussões da COP com decisões que moldam o futuro dos investimentos sustentáveis”, disse Stefano.
Entre os convidados, Ana Costa, vice-presidente de Sustentabilidade, Reputação e Jurídico da Natura, destacou o valor do encontro para reconhecer o papel do Pará na agenda verde.
“Foi um momento importante de troca e valorização do que o governo do Estado vem fazendo, especialmente com o Parque de Bioeconomia. A Natura está no Pará há 25 anos e acredita que é possível unir progresso, prosperidade e preservação, mostrando a bioeconomia na prática”, comentou.
O CEO da Aegea, Radamés Casseb, ressaltou que iniciativas como essa são essenciais para transformar a região.
“Levar saneamento básico à Amazônia é uma das formas mais estruturantes de promover justiça social, resiliência climática e preservação ambiental. É preciso unir inovação, engenharia adaptada e cooperação entre empresas e governos para gerar prosperidade no território”, afirmou.
Ao final, o almoço reforçou a imagem do Pará como ponte entre setor privado, poder público e comunidade internacional, consolidando o estado como referência em desenvolvimento sustentável e soluções para o futuro do planeta.









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