Emboscada que matou PM no Pará leva à prisão de casal no Maranhão - Estado do Pará Online

Emboscada que matou PM no Pará leva à prisão de casal no Maranhão

Investigação aponta fuga após o crime e articulação interestadual para localizar suspeitos ligados à morte do cabo Lucas Monteiro

Divulgação

Uma emboscada montada para atrair policiais militares terminou com a morte do cabo Lucas da Silva Monteiro e, meses depois, com a prisão de dois suspeitos fora do Pará. Nesta segunda-feira (15), um homem e uma mulher foram capturados em São Luís (MA) durante ação da Polícia Civil do Pará.

O crime ocorreu em 26 de maio, no município de Santa Isabel do Pará, e passou a ser investigado pela 17ª Seccional Urbana da cidade. A ofensiva desta semana recebeu o nome de “Operação Última Vigília”.

Para chegar aos envolvidos, a Polícia Civil paraense contou com apoio de setores de inteligência e investigação de dois estados. Participaram da ação o NAI/Castanhal, o Ciberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública, além do Centro de Inteligência da Polícia Civil do Maranhão e do Grupo de Resposta Tática maranhense.

Segundo as apurações, o casal teria sido responsável por arquitetar a emboscada que levou os policiais até o local do ataque. Após o homicídio, os investigados deixaram Santa Isabel do Pará e se refugiaram em São Luís, onde permaneceram escondidos.

Os investigados presos nesta segunda-feira são apontados como os responsáveis por armar a emboscada que levou os policiais militares até o local do crime. Desde a data da ação criminosa, eles deixaram a cidade de Santa Isabel e fugiram para São Luís, no Maranhão, onde permaneceram foragidos. O autor do disparo que provocou a morte da vítima foi preso ainda no mês de maio”, informou o delegado Lucas Sadigursky, diretor da unidade policial de Santa Isabel do Pará.

Com o endereço do casal identificado após o trabalho conjunto, as equipes realizaram as prisões sem intercorrências. Os suspeitos foram levados para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) do Maranhão.

No local, eles passaram por exame de corpo de delito e seguem à disposição da Justiça, enquanto o inquérito avança para o encerramento das responsabilidades penais de todos os envolvidos.

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