Dupla paraense é presa em Manaus por fraude bancária

A dupla é investigada por abrir contas em bancos digitais e realizar múltiplos empréstimos e compras fraudulentas.

Foto divulgação

Em uma operação deflagrada nesta quarta-feira (05) pela Polícia Civil do Pará (PCPA) em Manaus, capital do estado do Amazonas, um homem de 29 anos e uma mulher de 24 anos foram presos. A dupla é investigada por abrir contas em bancos digitais e realizar múltiplos empréstimos e compras fraudulentas. A ação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), por meio da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCEP).

De acordo com João Amorim, delegado titular da DCCEP, os mandados de prisão preventiva foram expedidos como parte das investigações dos crimes de associação criminosa, furto mediante fraude eletrônica e falsidade ideológica.

Os criminosos, todos paraenses, adulteraram uma fotografia da vítima, fazendo o espelhamento e a manipulação da imagem através de programas de edição. Com essa fotografia, conseguiram abrir contas em bancos digitais e realizar vários empréstimos, totalizando mais de R$ 40.000,00. Além disso, solicitaram um cartão de crédito no nome da vítima e realizaram compras que somaram R$ 11.951,00.

detalhou o delegado

A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Amazonas (PCAM), através da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos.

Reprodução: Polícia Civil

Segundo a delegada Vanessa Lee, titular da DECCC, os criminosos também tentaram transferir todo o limite do cheque especial da vítima. “A investigação revelou que a dupla tentou receber cerca de R$ 80.000,00. Para convencer a gerente do banco a liberar o valor, usaram os dados e a fotografia da vítima, mas não tiveram sucesso”, explicou.

O delegado-geral de Polícia do Pará, Walter Resende, ressaltou o compromisso da instituição em combater crimes cibernéticos. “Nosso compromisso é proteger a sociedade paraense contra práticas criminosas que utilizam a tecnologia para fraudar e desviar recursos financeiros de cidadãos paraenses”, declarou.

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