Após uma apresentação marcada por elementos teatrais e forte carga simbólica, Dona Onete falou com a imprensa neste domingo (14) sobre a emoção de levar sua arte ao público do Psica 2025. A cantora disse estar feliz por compartilhar cultura, memória e ancestralidade em um festival que reuniu diferentes gerações diante do palco.
Emocionada com a recepção, a artista destacou a surpresa ao ver jovens e adultos cantando e acompanhando seu espetáculo. “Eu tô feliz em saber que várias gerações estão aqui porque eu tava achando que ninguém ia nem querer me ouvir”, afirmou. Ao comentar o show “Quatro Contas”, apresentado na noite, ela reforçou o caráter espiritual e simbólico da obra: “Nós somos mina nagô, aqui temos essas coisas. Você tem que ir onde o coração se acalma”.
Durante a entrevista ao EPOL, a equipe lembrou que a participação de Dona Onete no Psica foi tentada em outras edições, mas enfrentou intercorrências ao longo do caminho. A cantora contou que chegou nervosa, com receio de não dar conta da apresentação e até de ser vaiada, sentimento que mudou assim que subiu ao palco.
No encerramento, Dona Onete disse ter sentido que conseguiu se apresentar como uma artista completa, unindo música, narrativa e a força dos encantados da Amazônia. Para ela, o Psica foi o espaço certo para mostrar em casa um espetáculo que já havia circulado por outros estados, mas que precisava, antes de tudo, ecoar no território onde nasceu.
Após uma apresentação marcada por elementos teatrais e forte carga simbólica, Dona Onete falou com a imprensa neste domingo (14) sobre a emoção de levar sua arte ao público do Psica 2025. pic.twitter.com/lB30SG9e2a
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) December 15, 2025
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