Dois homens naturais de Itaituba, no sudoeste do Pará, identificados apenas como Adailton e Leonardo, morreram após o avião em que estavam ser abatido pela Força Aérea Brasileira (FAB) na última terça-feira (11). A aeronave, que partiu da Venezuela, foi interceptada ao entrar no espaço aéreo brasileiro, mas desobedeceu ordens de pouso, ignorou tentativas de contato e tiros de advertência.
Diante da resistência, os caças da FAB abriram fogo contra o avião, que transportava uma carga de drogas, segundo informações oficiais. Atingida, a aeronave caiu em uma área de floresta no Amazonas e explodiu.
No dia seguinte (12), um helicóptero da FAB foi enviado ao local do acidente, onde militares localizaram os corpos dos dois tripulantes e confirmaram a presença de entorpecentes. A interceptação fez parte da Operação Ostium, realizada em conjunto com a Polícia Federal para combater atividades criminosas na fronteira brasileira.
A FAB ressaltou que o uso da força contra aeronaves clandestinas é um recurso extremo, aplicado apenas quando todas as determinações são desobedecidas e há insistência na continuidade do voo ilícito. Um helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Hárpia (7º/8º GAV) foi acionado para sobrevoar a área e verificar a ocorrência.
Em nota, a FAB destacou seu compromisso com a defesa do espaço aéreo nacional e o combate ao tráfico de drogas.
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