A ponte sobre o Rio Itacaiunas, em Marabá, voltou a preocupar após técnicos do DNIT identificarem deformações no trecho central da estrutura. Como medida preventiva, caminhões foram proibidos de usar a ponte mais nova e passaram a ser desviados para a ponte antiga, que opera em sistema de “vai e vem”. Apenas veículos leves, de até quatro toneladas, seguem pelo sentido aeroporto.
Segundo o analista de infraestrutura Jairo de Jesus Rabelo, a curvatura da ponte ultrapassou o limite seguro e será analisada por uma equipe especializada na próxima semana. O desvio deve durar pelo menos 15 dias.
A sinalização começa na Velha Marabá, com apoio da PRF. Placas adicionais devem ser instaladas na Folha 33 para orientar os motoristas a acessar a pista da esquerda antes de seguir para a ponte antiga, evitando retenções e garantindo mais segurança no fluxo.
A estrutura é monitorada pelo DNIT desde 2017, quando depressões na pista e uma trinca na parte inferior da ponte despertaram os primeiros alertas. Embora o problema tenha sido inicialmente tratado como uma junta de concretagem sem risco imediato, a evolução da deformação elevou o nível de atenção ao máximo.
A preocupação é reforçada pela lembrança da tragédia da Ponte JK, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que desabou em 2024, deixando 14 mortos. O episódio evidenciou como falhas de manutenção e intervenções tardias podem resultar em desastres de grandes proporções, cenário que o DNIT busca evitar no Itacaiunas.
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