Divulgada a lista de aprovadas no CNH Pai D’égua para mães atípicas; veja aqui!

Duas mil candidatas da Região Metropolitana de Belém seguem no programa que oferece habilitação gratuita para mulheres com filhos com deficiência

Bruno Cruz / Agência Pará

A edição especial do programa social CNH Pai D’égua voltada para mães atípicas já tem suas primeiras aprovadas. Nesta segunda-feira (16), o Detran divulgou a lista das duas mil candidatas classificadas na Região Metropolitana de Belém, que agora estão aptas a avançar para as próximas etapas previstas em edital.

Com cerca de 5 mil mulheres inscritas, a edição reconhece as dificuldades enfrentadas por mães de filhos com deficiência, especialmente no acesso ao mercado de trabalho e nas rotinas de cuidado com terapias e deslocamentos. A ação é do Governo do Pará, por meio do Departamento de Trânsito.

A região contemplada nesta fase inclui os municípios de Belém (incluindo as ilhas de Cotijuba, Mosqueiro, Caratateua e Combu), Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Castanhal e Barcarena. A lista pode ser consultada no site cnhp.detran.pa.gov.br ou diretamente no portal do Detran.

A diretora-geral do Detran, Renata Coelho, reforçou o compromisso da iniciativa. “É importante observar as datas de cada etapa para evitar desclassificação, assim como todos os documentos necessários no ato da matrícula. Queremos que todas as candidatas sejam beneficiárias, e aproveitem essa oportunidade que o governo do Estado está proporcionando para fazer da CNH um instrumento de suporte e apoio à mãe atípica”, afirmou.

O edital do programa estabelece que os recursos podem ser apresentados nos dias 17 e 18 de junho. Os critérios de desempate incluem número de filhos atípicos, menor renda familiar per capita, maior número de integrantes no grupo familiar, participação no Bolsa Família, ausência de vínculo empregatício e maior idade da candidata.

Reconhecido como o maior programa de habilitação gratuita do país, o CNH Pai D’égua já contempla cerca de 60 mil paraenses. Agora, com foco nas mães atípicas, amplia seu alcance social e reforça o papel de inclusão e mobilidade promovido pelo Estado.

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