O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) voltou a ser alvo de atenção após a aplicação de uma penalidade administrativa à diretora-geral do campus Óbidos. O caso se insere em um contexto de apurações internas que vêm sendo conduzidas desde 2024, envolvendo suposta tentativa de favorecimento em concurso público para docentes.
A Reitoria do IFPA publicou, na última sexta-feira (13), a Portaria nº 4678/2025, suspendendo por 90 dias, sem remuneração, a professora Celyane Batista Brandão, diretora-geral do campus Óbidos. A penalidade foi aplicada com base em transgressões aos deveres funcionais previstos na Lei nº 8.112/90.
Segundo o documento oficial, a servidora foi responsabilizada por violar princípios como moralidade, legalidade e lealdade à instituição. A medida tem respaldo em um Processo Administrativo Disciplinar instaurado após denúncias relacionadas a um concurso público promovido pelo campus.

Em outubro de 2024, Celyane e outro professor haviam sido afastados preventivamente de suas funções para não interferirem na apuração das suspeitas. Na ocasião, a denúncia girava em torno de uma possível tentativa de beneficiar cônjuges no certame, que acabou sendo cancelado.
A suspensão atual não implica, por si só, exoneração da servidora. No entanto, a depender do avanço das investigações internas e de possíveis desdobramentos, outras sanções podem ser avaliadas pela administração do IFPA.
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