Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na manhã deste domingo (20), em Brasília, para um ato em defesa do ex-presidente. A mobilização ocorre dois dias após a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas restritivas. A concentração teve início às 9h em frente ao Banco Central, e, por volta das 10h, os manifestantes seguiram em direção ao Eixão Sul.
Bia Kicis (PL-DF), responsável por convocar o ato nas redes sociais, esteve presente ao lado da senadora e ex-ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF), e da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas). O ex-desembargador Sebastião Coelho também participou da organização do evento, que recebeu o nome “Brasília vai caminhar pela Liberdade, pela Democracia e pela Verdade”.
Nas redes sociais, políticos aliados de Bolsonaro no Pará, como o deputado federal Éder Mauro (PL) e seu filho, o deputado estadual Rogério Barra (PL), manifestaram apoio. “A perseguição contra Bolsonaro ultrapassou todos os limites. O que estamos vendo no Brasil não é justiça, é vingança política, autoritarismo e censura disfarçados de legalidade”, escreveu Barra. Ele concluiu dizendo que “Bolsonaro não está sozinho” e que “a luta continua”.
O ato ocorre em meio às repercussões da operação da PF, que apreendeu cerca de US$ 14 mil em espécie na casa do ex-presidente e dispositivos eletrônicos, incluindo um pendrive e o celular pessoal. Além da tornozeleira, Bolsonaro está proibido de usar redes sociais, de manter contato com investigados e de frequentar embaixadas, além de cumprir recolhimento domiciliar noturno.
Leia também:
Deixe um comentário