Dia de Re-Pa tem operação policial nas sedes de torcidas organizadas em Belém

Ação visa apreender materiais que possam ser usados em confrontos antes e após a final do Parazão 2025.

A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta quarta-feira (7), uma operação de vistoria nas sedes das principais torcidas organizadas de Remo e Paysandu, em Belém. A iniciativa tem como objetivo apreender materiais que possam ser utilizados em possíveis confrontos entre torcedores antes, durante e após o clássico Re-Pa, válido pela primeira partida da final do Campeonato Paraense 2025. O jogo será realizado na noite de hoje, no estádio do Mangueirão.

A operação preventiva busca coibir episódios de violência que frequentemente ocorrem em confrontos envolvendo torcidas organizadas. Os agentes atuam na apreensão de armamentos, artefatos explosivos e quaisquer outros itens que possam ser empregados em brigas. Até o momento, não há informações sobre prisões ou apreensões.

Segurança reforçada no entorno do Mangueirão

Um forte esquema de segurança foi montado para garantir a tranquilidade dos torcedores e moradores das proximidades do estádio. Cerca de dois mil agentes das forças de segurança estadual, municipal e federal atuam de forma integrada sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). As ações cobrem todas as etapas do evento: antes, durante e após o clássico, incluindo o segundo jogo da final, previsto para o próximo domingo.

Violência registrada na véspera do jogo

Na terça-feira (6), a Polícia Civil prendeu três integrantes de uma torcida organizada acusados de agredir e roubar um trabalhador por ele vestir uma camisa da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF). A vítima, que não pertence a nenhuma torcida organizada, foi atacada no dia 22 de fevereiro, na véspera de um Re-Pa, enquanto retornava do trabalho pela Avenida Júlio César.

Segundo a investigação, os agressores derrubaram o homem, o espancaram até ele desmaiar e o arrastaram pela rua, além de roubarem sua camisa, celular e R$ 300. A operação foi coordenada pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE), vinculada à Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), e integra a Operação “Intolerância”, que busca combater crimes de ódio entre torcidas rivais.

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