Deputada volta a questionar ordem do TCM que mantém nova frota de ônibus de Belém parada

Lívia Duarte (PSOL) sugere que a decisão do TCM pode ter motivações políticas, insinuando que o tribunal estaria agindo para prejudicar a administração do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), candidato à reeleição.

A deputada estadual Lívia Duarte (PSOL) voltou a usar suas redes sociais para expressar sua insatisfação com a decisão da conselheira do Tribunal de Contas do Município (TCM), Ann Pontes, que resultou na paralisação dos ônibus elétricos adquiridos pela Prefeitura de Belém. A parlamentar considera a situação “grave” e alega que a justificativa do TCM para a suspensão dos veículos é “inconsistente”.

De acordo com Duarte, o TCM alegou que os ônibus estavam “superfaturados”, no entanto, a deputada afirma que os preços dos veículos são equivalentes aos dos adquiridos pelo governo do Estado, aproximadamente R$ 3 milhões cada. A principal diferença, segundo Duarte, é que os ônibus da prefeitura estão sujeitos ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), enquanto os do governo estadual não enfrentam esse imposto devido a uma isenção que, segundo a deputada, não foi concedida à prefeitura.

Lívia Duarte sugere que a decisão do TCM pode ter motivações políticas, insinuando que o tribunal estaria agindo para prejudicar a administração do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), candidato à reeleição. A deputada critica o que vê como uma manobra eleitoral e exige que os ônibus sejam liberados para que a prefeitura possa utilizar a frota de forma plena.

A situação ocorre em um contexto político delicado, onde o governo estadual, liderado por um adversário político do prefeito, também está envolvido na disputa eleitoral. A paralisação dos ônibus, portanto, não apenas afeta a mobilidade urbana, mas também parece estar atrelada a estratégias políticas que podem influenciar a eleição municipal.

Lívia Duarte conclui suas declarações com um apelo direto: “Liberem os ônibus da Prefeitura de Belém!”. A situação continua a gerar debates acalorados e a refletir a tensão entre as diferentes esferas de poder na capital paraense.

Leia também: