Delegacia de Feminicídio investiga morte de biomédica em Belém; ex-namorado policial penal é suspeito

O caso está sendo apurado pela Delegacia Especializada em Feminicídio e Outras Mortes Violentas contra Gênero (Defem), vinculada à Delegacia da Mulher (Deam). A polícia solicitou perícias para ajudar nas investigações, mas não divulgou o nome do suspeito.

A Polícia Civil do Pará investiga em sigilo a morte da biomédica Karina Santos Pinto, de 25 anos, que foi baleada no peito no último sábado (24) na Grande Belém. O caso está sendo apurado pela Delegacia Especializada em Feminicídio e Outras Mortes Violentas contra Gênero (Defem), vinculada à Delegacia da Mulher (Deam). A polícia solicitou perícias para ajudar nas investigações, mas não divulgou o nome do suspeito.

Em nota, a Polícia Civil confirmou que “equipes da Delegacia de Feminicídio apuram as circunstâncias da morte de Karina Santos Pinto, 25 anos. Perícias foram solicitadas para auxiliar as investigações, que ocorrem sob sigilo”.

De acordo com familiares de Karina, a jovem foi deixada em estado grave no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência por um ex-namorado, que é policial penal. Segundo relatos, o ex-namorado não aceitava o fim do relacionamento, o que teria motivado o ato violento. Após a chegada ao hospital, Karina não resistiu ao ferimento e faleceu momentos depois.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que está acompanhando o caso e que a Corregedoria Institucional também está conduzindo uma investigação paralela. “A Corregedoria Institucional também está apurando a ocorrência”, destacou a nota oficial.

A família da vítima alegou que o ex-namorado foi detido pela Polícia Militar no hospital após deixar a jovem baleada, mas teria sido liberado na noite de domingo (25). O caso continua sendo investigado, com a Polícia Civil trabalhando para esclarecer os detalhes do crime e garantir que as responsabilidades sejam apuradas.

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