O Pará se prepara para ter, em Belém, a sede da COP30, em 2025. Discussão sobre redução de gases poluentes e preservação da Amazônia que precisa ocorrer. Mas, segundo o jornal O Globo, o estado paraense ainda está atrasado no combate ao desmatamento.
Segundo o Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais, o Pará é o primeiro estado no ranking de focos de incêndios. Foram 40.807 casos até 15 de dezembro (22% do total no Brasil), quase o dobro do segundo colocado, Mato Grosso (11,5%).
Esta semana o Governo do Pará celebrou redução nos alertas de desmatamento pelo oitavo mês consecutivo em 2023. Os dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam que, em novembro de 2023, com uma área de 96 km² recoberta por alertas de desmatamento, o estado obteve redução de 34% de alertas em relação ao mês de novembro de 2022, quando a área foi de 146 km².
O Globo, no entanto, afirma que dados do Imazon apontam que 28,5% do território amazônico não tem informações sobre destinação de terras. Além disso, entre 2013 e 2020, quando o desmatamento voltou a subir na Amazônia, 40% da perda de florestas ocorreu nessa área de indefinição fundiária. Cenário contribui para a criminalidade no Pará.
Leia também:
AS COP tem sido frustrantes para ecologistas, ambientalistas e cientistas porque sempre adotam resoluções aquém do que se espera delas, mas mesmo com assim são as resoluções que na pratica tem adiado o colapso ambiental do Planeta. De todas as sérias a mais importante delas foi a COP15 de Paris. Depois a COP de Paris avançou-se muito e até conseguiu-se criar um importante instrumento de reed+ que é o Fundo Amazônia, hoje financiando muitos projetos de comando e controle e de economia sustentável que fez cair o desmatamento. A COP30 será um marco muito importante.