Comerciante em Mãe do Rio sofre atentado após recusar pagar taxa ao crime organizado

O caso começou no último dia 8 de março, quando o dono de uma padaria recebeu uma ligação exigindo o valor de R$ 300 como uma "taxa de segurança" imposta pelo crime organizado.

Um comerciante de Mãe do Rio, no nordeste do Pará, teve seu estabelecimento alvo de um atentado a tiros após se recusar a pagar uma taxa mensal supostamente cobrada por uma facção criminosa.

O caso começou no último dia 8 de março, quando o dono de uma padaria recebeu uma ligação exigindo o valor de R$ 300 como uma “taxa de segurança” imposta pelo crime organizado — uma prática conhecida como extorsão. Segundo o relato da vítima, os criminosos ameaçaram atacar o comércio caso a quantia não fosse paga.

O comerciante, ao invés de ceder, procurou a delegacia de Mãe do Rio para denunciar a tentativa de extorsão. No entanto, segundo ele, o delegado afirmou que “nada aconteceria”, sugerindo que os suspeitos poderiam ser de outra região.

Na madrugada do dia 10 de março, dois dias após a denúncia, o pior aconteceu: o prédio da padaria foi alvejado por disparos que quebraram vidros das portas e causaram pânico.

Após o atentado, o comerciante gravou um vídeo mostrando os estragos provocados pelos tiros e compartilhou nas redes sociais, alertando sobre o ocorrido e pedindo providências das autoridades.

O caso reforça a crescente preocupação dos moradores de Mãe do Rio em relação ao avanço da criminalidade organizada no município. Até o momento, não há informações sobre prisões relacionadas ao ataque. A Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre as investigações.

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