Nos últimos 14 anos, Canaã dos Carajás foi a cidade que mais cresceu no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população teve um crescimento de quase 200% e boa parte desses moradores vem de outras cidades do Pará e do Brasil.
No entanto, partes da estrutura da cidade do sudeste paraense não acompanharam o crescimento de sua nova população, mesmo tendo recursos financeiros para tal, já que o IBGE revela que Canaã possui o décimo PIB per capita do Brasil.
Além das diversas reclamações de moradores nas redes sociais por falhas frequentes no fornecimento de energia elétrica e água potável, as reclamações mais recentes atingem a busca por serviços básicos como saúde e educação. Atualmente, há 11 mil alunos no município sem sala de aula.
Conforme denunciado nas últimas semanas pelo vereador Anderson Mendes (PL), Canaã dos Carajás enfrenta problemas educacionais de primeira necessidade como falta de salas de aula, livros didáticos, uniformes escolares e
recursos pedagógicos para os professores.
O vereador acusa a prefeitura municipal de inverter prioridades para gerar mais gastos aos cofres públicos como: em vez de construir novas escolas, gastar mais de R$ 12 milhões por ano em aluguel de contêineres, utilizados como de sala de aula provisória para os alunos da rede pública.
Mendes destaca em suas redes que a medida dos contêineres foi tomada pois as salas de aula já estão acima da capacidade, o que pode comprometer, inclusive, o aprendizado dos estudantes da rede municipal.
A prefeitura de Canaã dos Carajás chegou a realizar licitação para construção de novas escolas, assim como iniciar a obra de uma creche. Entretanto, nada seria concluído até o fim de 2024, o que, segundo o vereador, totalizaria nenhuma escola construída até o fim da atual gestão.
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