O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), deve oficializar sua saída do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (19). A decisão foi tomada após o União Brasil dar um ultimato para que filiados ligados ao governo deixassem seus cargos em até 24 horas.
A medida foi anunciada pela cúpula do partido, comandada por Antônio Rueda, que afirmou tratar-se de um “movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias partidárias”, com o objetivo de reafirmar a independência da legenda em relação ao Planalto.
Segundo aliados, Sabino comunicou Lula por telefone, a pedido de Rueda. O dirigente partidário disse ser vítima de “chantagem política” após o vazamento de informações de que estaria sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis.
O presidente deve discutir a saída do ministro durante reunião marcada para esta sexta-feira, no Palácio da Alvorada. À tarde, Sabino participa de encontro com Rueda e outros líderes do União.
Em nota divulgada na quinta-feira (18), o União Brasil defendeu seu presidente, classificando as notícias sobre a investigação como “infundadas, prematuras e superficiais”. O partido afirmou ainda que a divulgação dessas informações seria uma retaliação pela decisão da sigla de se afastar do governo Lula.
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