Celso Sabino confirmou que deixará o comando do Ministério do Turismo após a ruptura definitiva com o União Brasil, legenda pela qual se elegeu deputado federal. A decisão, segundo o próprio ex-ministro, foi resultado de diálogo com o Palácio do Planalto e com lideranças partidárias, depois de meses de desgaste político.
Desde que decidiu permanecer no governo contrariando orientação formal do União Brasil, Sabino passou a atuar sem respaldo da sigla, o que culminou em sua expulsão. O isolamento político tornou insustentável a permanência no cargo, levando o partido a reivindicar oficialmente a vaga na Esplanada dos Ministérios.
Em declarações à imprensa, Sabino afirmou que a saída foi acertada após reuniões com dirigentes do União Brasil e com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ele disse que a substituição na pasta deve ocorrer por indicação da legenda, que busca reaproximação com o governo federal.
Com a saída do ministério, o ex-titular do Turismo informou que retomará o mandato de deputado federal e iniciará uma pré-campanha ao Senado nas próximas eleições. Ainda sem partido definido, Sabino declarou que pretende manter apoio ao governo do presidente Lula.
Durante o balanço de sua passagem pela pasta, Sabino afirmou que decidiu permanecer no cargo até a conclusão de projetos considerados estratégicos, entre eles a realização da COP30. Segundo ele, o evento marcou o encerramento de um ciclo que começou sob forte instabilidade política e terminou com entrega da agenda prevista.
Ao deixar o ministério sem legenda partidária, Sabino passa a concentrar esforços na reorganização de sua trajetória política, enquanto o governo federal avança na redistribuição de espaços para recompor sua base no Congresso.
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