Nesta quarta-feira (10), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, por 39 votos a 25, o parecer que recomenda a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido), acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Entre os membros da comissão, quatro são paraenses.
Confira como foi o posicionamento dos parlamentares: Votaram a favor da manutenção da prisão: Alessandra Haber (MDB) e Renilce Nicodemos (MDB). Votou contra a manutenção da prisão: Éder Mauro (PL). Esteve ausente: Olival Marques (MDB).
Chiquinho Brazão é um dos acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. Agora, o resultado precisa ser validado pelo plenário da Câmara. Apenas os partidos PL e União Brasil, ex-filiação de Chiquinho Brazão que o expulsou quando foi preso, votaram contra a manutenção da prisão. Os partidos Republicanos e PP liberaram a bancada para a votação. A reunião da CCJ teve uma duração aproximada de 5 horas.
Brazão acompanhou a sessão da comissão por teleconferência. Ele foi preso em 24 de março deste ano, por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Prisões de deputados com mandato precisam ser referendadas pela Câmara.
O assassinato de Marielle Franco, vereadora pelo PSOL-RJ, e do motorista Anderson Gomes ocorreu em março de 2018, no Rio de Janeiro. O crime gerou grande comoção nacional e internacional devido à violência política e à gravidade dos acontecimentos. Marielle era conhecida por seu ativismo em defesa dos direitos humanos, das mulheres e das minorias.
Leia também:
Deixe um comentário